quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Os altos e baixos dos Deficientes no Brasil



“Nesses últimos dias, eu pude ver grande aparecimento de portadores de necessidades especiais nas grandes mídias atuais, como o skatista sem as duas pernas que apareceu dia 17/12, no programa de Luciano Hulk, na rede Globo. Até o acidente que aconteceu aqui em Blumenau envolvendo o deficiente visual. Por esses e outros motivos resolvi escrever um breve texto falando sobre essa realidade no País”

Giovani Machado,
 Deficiente visual atropelado em Blumenau
Italo - Skatista e deficiente fisico no Caldeirão do Hulk


No Brasil há mais de 24 milhões de pessoas portadoras de necessidades especiais. Esse número equivale a quase 15% da população nacional, sendo que, a média mundial é de 12% de toda a população. Outro detalhe que chama atenção nessa história, é que a cidade de Bom Jardim da Serra, aqui da ‘bela’ e Santa Catarina, é uma das cidades com maiores números de deficientes.
Hoje os portadores de necessidades especiais alcançaram um grande e merecido espaço na sociedade, como fila preferencial, estacionamento, esportes e tantas outras coisas. Mas, infelizmente, sempre algo os afasta de ter uma vida normal. Uma destas coisas são suas vidas profissionais, no Brasil os deficientes recebem um salário de até 20% menor que um alguém ‘normal’, trabalhando uma mesma carga horária. As calçadas cheias de buracos e imprudências também impedem um dia-a-dia normal, não só para eles, como também, para nós.
Abaixo segue um vídeo gravado por um pessoal de Porto Alegre - RS (se não me engano), mostrando algumas dificuldades que há para usar uma cadeira de roda nas ruas, um verdadeiro 'Parkour'.





Apesar de tudo, acreditasse que o esporte é uma grande forma de inclusão social para essas pessoas, principalmente aqui em nosso país. O Comitê Paraolímpico Brasileiro (http://www.cpb.org.br/) é uma grande prova disso, levou o Brasil ao primeiro título multidesportivo fora do país, os jogos parapan-Americanos de Guadalajara.



Em São Paulo há também algo bastante inovador referente a isso. A Secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Governo do Estado de São Paulo promoveu um tempo atrás, o primeiro desfile de moda inclusiva. O desfile teve o objetivo de promover a criação de maiores diversidades de vestuário e adaptados para as pessoas com deficiência.

Abaixo têm uma tabela com a quantidade aproximada de cada tipo de deficiência.
Tipo de deficiência
População residente
Mental
2.844.937
Física
1.416.060
Visual
16.644.842
Auditiva
5.735.099
Motora
7.939.784
Fonte: IBGE

Muitos talvez nem possam contribuir de grande forma para ajudar essas pessoas. Mas, apenas respeitando a vaga reservada, a fila preferencial, ou ajudando a atravessar a rua quando preciso já são grandes passos para melhoria da vida de cada um deles.

Trazido até vocês por: William Anderson Westerkamp

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